quarta-feira, março 16, 2011

Bifurcação

   Ontem ao me deitar, senti um aperto muito grande em meu peito. Era você. Preenchendo cada centímetro aqui dentro, não deixando espaço para mais ninguém habitar. Era eu. Sentindo que isso talvez não fosse bom, desejando não estar sentindo. Pois ontem já havia decidido, que não mais me importaria com você, como cada passo que planejo pensando em ti, cada palavra pensada mil vezes antes de proferir. Não mais.
   De ontem em diante você realmente seria o que deveria ter sido há tempos, cumprir o seu papel, ser aquilo que o destino lhe incumbiu a ser pra mim. Apagaria nossa história escrita em grafite e teríamos um livro em branco. Talvez pra escrevermos uma nova história, ou talvez para doarmos a outro novo romance.
   Mas aquele aperto em meu peito, me fez pensar mais um pouco, e ver que aquele livro só poderia ser nosso, apenas as nossas mãos poderiam tocá-lo e reescrever a história. Aquele aperto em meu peito deixou uma bifurcação em minhas mãos. Segurar a sua mão e jogar os dados juntos, apostando em um novo romance, ou erguer bandeira branca? Pensei, não só uma vez, mas o suficiente. E cheguei à conclusão de que eu sou uma bifurcação, eu sou esse 'Mr. Confused', eu sou cada vez mais colhedor desse anseio caótico que vendo plantando há tempos sem saber. Ontem ao me deitar. Senti. Pensei. E não cheguei a lugar algum. Deitei e adormeci.
   Mas isso não é nada. Não é um terço do que você me causa garota. Antes deu conseguir degluta uma sessão dessas, vem outra em seguida, depois outra, depois outra. Isso é apenas uma amostra grátis do que eu passo de segundo em segundo, dia após dia, todos os dias desde que te conheci.

segunda-feira, março 14, 2011

Minha Queria Poesia

Escrevo, escrevo,
Revejo e rabisco
Escrevo e vejo
E gosto disso.

As frases vêm
Não da pra evitar
Logo escrevo
Sem muito pensar.

Palavras e frases
Flutuando no ar
Buscando o sentido
Do verbo amar.

O amor está
Em tudo que escrevo
Sem perceber
Uso ele sem medo.

Mas qual a graça
Se não for pra abusar
Das palavras que passa
Sem nem pensar?

Penso assim
E escrevo meus versos
Sorrindo, feliz
Esbanjando alegria.

E por mim todo dia
Escreveria uma poesia
E pra não cair na rotina
Talvez uma rima.

Mais hoje escrevo
Essa com alegria
Parabéns pelo seu dia
Minha querida poesia.

quinta-feira, março 10, 2011

Doces Palavras

Depois que abruptamente me disse adeus
O silêncio das suas frias palavras
Calou o calor do meu ‘eu te amo’
E que adeus insano.

Quando deu-se um ultimo beijo
Lembrei-me de outrora
De por ti todo meu desejo
E ela foi embora.

Agora não mais estou com esta garota caótica
Que antes amava, mas agora a desconheço
Pensando bem... Eu não a mereço.

Por que o doce encontro do tempo e do esquecimento
Apagaram minhas memórias sobre ela
E então... Não mais lamento.

sexta-feira, março 04, 2011











Um manjar em fartura

O excesso é esbelto
pra mim
em fartura (não em altura)
Ao meu olhar
é como dos Deuses
um manjar.

Jantar, me banhar
deitar e te esperar
vindo tremeluzente
ardente.

Logo te vejo e me excito
te explico,
o que sinto
não da pra explicar.

Sentir o peso do teu corpo
o esforço,
o prazer de te ter,
te ver,
formosa,
grandiosa.

Te tocar, sentir,
usufruir,
possuir pra mim
te apertar, te amar.

Sentir o teu seio
colado em meu peito
grande, perfeito.
Estreito,
é a abertura
abaixo da tua cintura
entre suas lindas pernas.

O excesso é esbelto
eu sinto, toco
gosto e gozo
com tanto prazer que sinto.