quinta-feira, outubro 06, 2011

Filha



- Papai, você e a mamãe estão juntos?

- Não filha, ainda não.

- Papai, sem você eu não estaria aqui. A mamãe disse que foi da união de voces que eu vim.

- Ela tem toda a razão filha.

- Então porque você não esta aqui com ela?

- Você ainda não pode intender filha, um dia quando você crescer eu te explico.

- Promete que a primeira pessoa que eu vou ver sera você papai?

- Promete. Eu te amo.

- A mamae sempre chora assim papai?

- Não sempre, só quando ela pensa em nós tres juntos. Ela tambem te ama demais.

- A mamae senti muito a sua falta sabia? Outro dia eu ouvi ela falando sozinha, e ela dizia que tudo que ela mais quer nessa vida é você de volta, pra ficarmos os tres juntos.

- O papai ainda é muito novo filha, ainda preciso amadurecer. Estou me preparando pra voce e preparando o seu mundo. Sera um mundo magico, num lugar maravilhoso. Na hora certa eu irei lhe aconcegar em meu colo.

- Estou tão ansiosa papai. Eu te amo tanto. Promete que não vai se esquecer se mim?

- Nunca me esqueceria de você minha princesa.

- Estou confiando em você papai.

- Filha, a mamãe estar ai por perto?

- Claro né papai, estou dentro dela.

- Então diga a ela que eu a amo muito, e que não tem motivos pra ela chorar.

- Eita papai, agora ela chorou mais. Eu não intendo voces!

- Um dia você vai entender filha, um dia. Agora vai dormir, vai.

- Ta bom papai. Te amo e até breve.

- Até breve filha.

segunda-feira, abril 11, 2011

Ode a um suicida




Extinguiu-se, como o ultimo suspiro de um ser.
a face triste transborda lágrimas
escorrem pelas maçãs do rosto
empossam nos lábios

O sal das malditas lágrimas
ressuscitam no ser apenas a dor.
O cansaço físico e mental se alastram,
dominam o corpo,
e novamente transbordam no olhar

É um ciclo contínuo.
Agora é todo dia,
elas não cessam mais
e quanto à dor, talvez ela tenha se intensificado
não sei, não sinto mais diferença
só sua freqüência

No seio de minh'alma foi cravado uma lança
e, por mais que possa retirá-la,
mantenho-a ali, parada, tornou-se parte de mim
não sei mais viver sem a dor que ela me causa
é angustiante, mas ao mesmo tempo tornou-se minha salvação

Meu porto seguro é saber que ela existe
que ela é a única que não irá me abandonar
passe o tempo que passar, aconteça o que for
tudo muda, mas a dor continua
intensa, cortante, porem secreta, nunca errante

É perfeita, discreta
ninguém sabe de sua existência,
apenas a pessoa que a sente
que a tem como sua amiga mais próxima
e como sua assassina

É caótico depender daquilo
que aos poucos, surrupia a essência de sua vida
talvez um vício, talvez uma necessidade
é insano, suicida

A esperança de esgotar, tudo que o envolve
todo amor e felicidade
toda aquela hipocrisia que nunca acreditou
reuní-los todos naquele espaço, naquela dor
extinguir tudo de uma vez
ir em direção ao infinito.
Morte

Cobiçada, porém temida
é surpreendente sua força
alguns antecipam-na pra outros
assassinos inescrupulosos
violência contínua.
Rotina.

Outros antecipam-na pra si
malucos, ingratos, pecadores?
não, apenas aqueles que não mais desejam ver
ao acordar, a cena de um crime, o sangue de um inocente

Ouvir a sirene de uma ambulância pela manha
a agonia crescente a cada metro que se aproxima
alguém sofre e você
nada pode fazer.

A ira toma conta de ti, você para, pensa
porque eu tenho que estar vivo
e ver tanta morte, como se fosse normal
aceitar este fator natural
e esperar que o mesmo aconteça a mim
Espera.

Noites acordadas contando o tempo.
Chegar em casa e pensar que mais um dia passou,
mas que outro virá em seguida
Inseguro.

Tão ou mais sofrido quanto o anterior
e que novamente se deparará com a morte,
não com a sua, a sua demorará
te fará sofrer, te fará desejá-la

Chegará o ponto em que o desejo por tal será intenso
a voz gritará ao seu ouvido
o tom de suplica que ela exprime
tudo aquilo te fará sofrer, mas você não é capaz
não nasceu para o suicídio

Ou talvez, só não o tenha descoberto dentro de si
mas já o praticou varias vezes,
quando cansado de tudo,
a lamina em si, cravava.

Ver o sangue escorrendo pelo braço
o pulso marcado, o sorriso no rosto apos o ato
a satisfação, o suprimento da dor
tudo aquilo precede o ato suicida

Você já tentou ser um suicida
antes, pequenos cortes
para apenas relevar pequenas lembranças ruins.
Agora o ato é mais grandioso
para relevar todo uma vida

Apagar do mundo toda a sua história
sua marca no globo será como a sombra
na luz do pensamento existira
mas na escuridão do mundo
se misturará em meio as outras sombras,
Sumirá.



ps. poema escrito pela Mônica Matsue Yamashita
pps. na minha opinião, o melhor dela
psps. adoro ele, entao resolvi reeblogar

quarta-feira, março 16, 2011

Bifurcação

   Ontem ao me deitar, senti um aperto muito grande em meu peito. Era você. Preenchendo cada centímetro aqui dentro, não deixando espaço para mais ninguém habitar. Era eu. Sentindo que isso talvez não fosse bom, desejando não estar sentindo. Pois ontem já havia decidido, que não mais me importaria com você, como cada passo que planejo pensando em ti, cada palavra pensada mil vezes antes de proferir. Não mais.
   De ontem em diante você realmente seria o que deveria ter sido há tempos, cumprir o seu papel, ser aquilo que o destino lhe incumbiu a ser pra mim. Apagaria nossa história escrita em grafite e teríamos um livro em branco. Talvez pra escrevermos uma nova história, ou talvez para doarmos a outro novo romance.
   Mas aquele aperto em meu peito, me fez pensar mais um pouco, e ver que aquele livro só poderia ser nosso, apenas as nossas mãos poderiam tocá-lo e reescrever a história. Aquele aperto em meu peito deixou uma bifurcação em minhas mãos. Segurar a sua mão e jogar os dados juntos, apostando em um novo romance, ou erguer bandeira branca? Pensei, não só uma vez, mas o suficiente. E cheguei à conclusão de que eu sou uma bifurcação, eu sou esse 'Mr. Confused', eu sou cada vez mais colhedor desse anseio caótico que vendo plantando há tempos sem saber. Ontem ao me deitar. Senti. Pensei. E não cheguei a lugar algum. Deitei e adormeci.
   Mas isso não é nada. Não é um terço do que você me causa garota. Antes deu conseguir degluta uma sessão dessas, vem outra em seguida, depois outra, depois outra. Isso é apenas uma amostra grátis do que eu passo de segundo em segundo, dia após dia, todos os dias desde que te conheci.

segunda-feira, março 14, 2011

Minha Queria Poesia

Escrevo, escrevo,
Revejo e rabisco
Escrevo e vejo
E gosto disso.

As frases vêm
Não da pra evitar
Logo escrevo
Sem muito pensar.

Palavras e frases
Flutuando no ar
Buscando o sentido
Do verbo amar.

O amor está
Em tudo que escrevo
Sem perceber
Uso ele sem medo.

Mas qual a graça
Se não for pra abusar
Das palavras que passa
Sem nem pensar?

Penso assim
E escrevo meus versos
Sorrindo, feliz
Esbanjando alegria.

E por mim todo dia
Escreveria uma poesia
E pra não cair na rotina
Talvez uma rima.

Mais hoje escrevo
Essa com alegria
Parabéns pelo seu dia
Minha querida poesia.

quinta-feira, março 10, 2011

Doces Palavras

Depois que abruptamente me disse adeus
O silêncio das suas frias palavras
Calou o calor do meu ‘eu te amo’
E que adeus insano.

Quando deu-se um ultimo beijo
Lembrei-me de outrora
De por ti todo meu desejo
E ela foi embora.

Agora não mais estou com esta garota caótica
Que antes amava, mas agora a desconheço
Pensando bem... Eu não a mereço.

Por que o doce encontro do tempo e do esquecimento
Apagaram minhas memórias sobre ela
E então... Não mais lamento.

sexta-feira, março 04, 2011











Um manjar em fartura

O excesso é esbelto
pra mim
em fartura (não em altura)
Ao meu olhar
é como dos Deuses
um manjar.

Jantar, me banhar
deitar e te esperar
vindo tremeluzente
ardente.

Logo te vejo e me excito
te explico,
o que sinto
não da pra explicar.

Sentir o peso do teu corpo
o esforço,
o prazer de te ter,
te ver,
formosa,
grandiosa.

Te tocar, sentir,
usufruir,
possuir pra mim
te apertar, te amar.

Sentir o teu seio
colado em meu peito
grande, perfeito.
Estreito,
é a abertura
abaixo da tua cintura
entre suas lindas pernas.

O excesso é esbelto
eu sinto, toco
gosto e gozo
com tanto prazer que sinto.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Inverno! Quando você vem?

Te espero toda noite
perplexo de paixão por ti
sentado no mesmo lugar
da primeira vez que ti vi.

Espero angustiantemente
o sabor dos teus lábios
envolto em paixão com os meus.
Espero toda noite
a volta dos lábios teus.

Imagino nós dois deitados
ouvindo o mar dizer
que por Ana esta apaixonado
e por ela ele que viver.

Eu ouço em nosso ninho
cheio de ardente paixão
aquela canção sem espinho
que com carinho foi feita
pra você minha pequena.

E seu corpo claro e delicado
como uma pena branca
eu possuo em meus braços
envolvendo como uma manta.

E nossos corpos transbordando paixão
cedem de tanta atração,
e cometem um ato de amor,
e selam em um ato de amor.

Espero, sim, e não nego
Espero, sim, te espero
ansiosamente minha pequena
nesse lindo inverno.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Mine, all mine



I know you want me
girl of the Golden Hair
I know you can not get away from me.

And I know also spoiled girl
would you let your biggest dream
by my biggest dream.

That’s how I like it
that's how I want screens
Where in the palm of my hands
I know you’re mine, all mine.

Do not come hug me
With so much thirst to the pot.
I would even say, perhaps...

that you better run my darling
for I am not very reliable
take care.

That’s how I like it
that's how I want screens
Where in the palm of my hands
I know you’re mine, all mine.

You guys are like a bird in my hands
You guys have the freedom to fly
But they prefer to stay.
Silly.

That’s how I like it
that's how I want screens
Where in the palm of my hands
I know you’re mine, all mine.